A causa apontada pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS) é a pandemia da Covid-19 que vem causando mais óbitos e um profundo impacto nas estatísticas vitais da população gaúcha. Os dados estatísticos começaram a ser computados em 2003 e nunca morreu mais pessoas do que os nascimentos.
Além das mais de 31 mil vítimas fatais atingidas pela doença, o novo coronavírus vem alterando a demografia de uma forma nunca vista desde o início da série histórica dos dados estatísticos dos Cartórios de Registro Civil no Rio Grande do Sul, em 2003: nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como neste ano de 2021, resultando na menor diferença já vista entre nascimentos e óbitos nos primeiros seis meses do ano.
Os dados são abastecidos em tempo real no Portal da Transparência do Registro Civil https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio.
Nos primeiros seis meses de 2021 os Cartórios gaúchos registraram 66.751 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre.
Com relação aos nascimentos, o Rio Grande do Sul registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 65.906 nascimentos. Morreram 845 gaúchos a mais do que nasceram.
Este resultado resultou em um crescimento vegetativo negativo da população em um semestre no Estado.
Contrariando o índice estadual, Antônio Prado teve 27 nascimentos a mais do que óbitos no primeiro semestre de 2021. Foram76 pradenses que nasceram e 49 que perderam a vida no período.
Fonte: Rádio Solaris