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Jornal Tradição – Pelotas perde mais de 3 mil vidas no “ano da pandemia”

Período de março de 2020 a fevereiro de 2021 registrou um crescimento de 15,5% nos óbitos e 471 mortes a mais em relação à média histórica da cidade

Com a crise de saúde pública instalada em razão da COVID-19, rede hospitalar à beira do colapso, aumento no número de mortes em domicílios em razão da falta de leitos ou do medo da ida aos hospitais, reflexos no crescimento dos falecimentos por doenças respiratórias e cardíacas aceleradas pelo vírus, o município de Pelotas completou o “ano da pandemia” com mais de 3 mil mortos, número recorde desde o início da série histórica “Estatísticas do Registro Civil” em 2003.

Os dados do “ano da pandemia” constam no Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

O número de óbitos registrados em Cartórios no “ano da pandemia”, considerado o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 3.509 mortes, 471 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 15,52% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 0,3%, totalizando 15,2 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 9,4% no número de falecimentos.

Já o Rio Grande do Sul fechou o “ano da pandemia” com um total de quase 100 mil mortos, número recorde desde o início da série histórica. No Estado, o período de março de 2020 a fevereiro de 2021 totalizou 96.987 mil mortes, 17.315 falecimentos a mais do que a média dos mesmos períodos desde 2003. Em termos percentuais, significa um crescimento de 21,7% de óbitos em relação à média histórica, que sempre esteve na casa de 1,6%, totalizando 20,1 pontos percentuais a mais no período. Na comparação em relação ao exato ano anterior da pandemia, março de 2019 a fevereiro de 2020, o aumento foi de 7,8% no número de falecimentos.

Fevereiro recordista

O agravamento da pandemia no último mês, fez de fevereiro de 2021 o mês mais mortal de sua própria série histórica no município com um total de 284 óbitos registrados pelos cartórios do município no período, 33 óbitos a mais do que a média para o período. O número foi ainda 11,6% maior do que a média histórica dos meses de fevereiro desde 2003, sendo 10,9 pontos percentuais a mais em relação à média para o período. Na comparação com fevereiro de 2020, o crescimento foi de 28,51%.

O número de óbitos registrados nos meses de 2021 ainda pode vir a aumentar, assim como a variação da média anual e do período, uma vez que os prazos para registros chegam a prever um intervalo de até 15 dias entre o falecimento e o lançamento do registro no Portal da Transparência. Além disso, alguns estados brasileiros expandiram o prazo legal para comunicação de registros em razão da situação de emergência causada pela COVID-19.

Fonte: Jornal Tradição