Certidão de nascimento da cantora gaúcha reforça a importância do Registro Civil na preservação da história e identidade dos brasileiros
Neste mês de março, a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Rio Grande do Sul (Arpen/RS) homenageia Elis Regina, ícone da música popular brasileira (MPB), que completaria 80 anos em 2025. Seu talento inigualável e sua voz marcante conquistaram o Brasil e o mundo, deixando um legado eterno na cultura nacional.
Elis Regina Carvalho Costa nasceu no dia 17 de março de 1945, às 15h10, em Porto Alegre, e foi registrada no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da 3ª Zona da capital gaúcha. Sua certidão de nascimento, como a de qualquer cidadão, é o primeiro documento que oficializa sua existência, trazendo informações fundamentais sobre sua origem, filiação e, mais tarde, eventos marcantes de sua vida, como sua emancipação e seu falecimento.
Além de seu nascimento, a certidão de Elis Regina guarda registros importantes de sua trajetória. Sua emancipação, por exemplo, foi concedida pelo pai por meio de escritura pública lavrada no 18º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, com averbação na certidão original. Assim como a data de seu falecimento, em 21 de janeiro de 1982, que também foi averbada ao documento, conforme registro realizado no Cartório do 2º Subdistrito do Jardim América, em São Paulo.
Elis Regina foi casada com o produtor musical Ronaldo Bôscoli, entre 1967 e 1972, e teve com ele um filho, João Marcello. A estrela da MPB teve mais dois filhos, Pedro Mariano e Maria Rita, do romance que viveu com o pianista e arranjador musical Cesar Camargo Mariano, entre 1973 e 1981.
Os dados contidos nesses registros demonstram como o Registro Civil das Pessoas Naturais desempenha um papel essencial na garantia da identidade e na preservação da história de cada cidadão brasileiro.
Trajetória
Desde a infância, Elis encantava com sua voz poderosa. Aos 11 anos, fez sua primeira apresentação no programa “Clube do Guri”, na Rádio Farroupilha, e, aos 16, já lançava seu primeiro LP, “Viva a Brotolândia”. Sua carreira decolou no Rio de Janeiro e, em 1965, venceu o I Festival de Música Popular Brasileira, consolidando-se como um dos maiores nomes da MPB.
Ao longo dos anos, Elis brilhou com interpretações inesquecíveis de samba, bossa nova, jazz e rock, e imortalizou parcerias com Tom Jobim, Milton Nascimento, Belchior, Ivan Lins e Jair Rodrigues. Seu disco “Elis & Tom” (1974) é considerado um dos melhores álbuns da história da música brasileira.
A intensidade de Elis Regina inspirou diversas obras literárias e cinematográficas, como os livros “Furacão Elis”, de Regina Echeverria, e “Elis Regina: Nada Será Como Antes”, de Julio Maria. O filme “Elis” (2016), dirigido por Hugo Prata, também levou sua história para as telas do cinema.
Elis Regina partiu cedo, mas sua voz e sua presença seguem vivas em cada nota, cada canção e cada registro que eternizou sua trajetória. O Registro Civil não apenas formalizou seu nascimento, mas também documentou momentos que fazem parte da sua biografia e do patrimônio cultural brasileiro.
A Arpen/RS celebra a memória dessa grande artista e reforça a importância dos Cartórios de Registro Civil na preservação da identidade, história e cidadania de cada brasileiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Arpen/RS