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Jornal do Comércio – De forma inédita, 1º semestre de 2021 teve mais óbitos do que nascimentos no RS

Desde que os Cartórios de Registro Civil no Rio Grande do Sul começaram a contabilizar dados estatísticos, em 2003, nunca se viu uma alteração demográfica tão grande, e a causa é atribuída à pandemia da Covid-19. Os dados indicam que nunca se morreu tanto e se nasceu tão pouco em um primeiro semestre como no ano de 2021. Os cartórios gaúchos registraram o maior número de óbitos da história nos seis primeiros meses do ano, com 66.751 mortes, e o menor número de nascimentos: 65.906.

A diferença entre nascimentos e óbitos do primeiro semestre de 2021 resultou em um crescimento vegetativo negativo da população no Estado. A diferença, que sempre esteve na média de 34.165 mil nascimentos a mais, ficou negativa, tendo 845 óbitos a mais do que nascimentos no semestre, uma redução de 102,5% na variação em relação à média histórica no RS. Na comparação com 2020, a queda foi de 103,1%, e em relação a 2019 foi de 102,8%.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

RS registrou o menor número de nascidos vivos em um 1º semestre

O número de 66.751 óbitos registrados até o final do mês de junho é 59,1% maior que os ocorridos no primeiro semestre de 2020, época que a pandemia completava quatro meses no Estado. Em relação aos seis primeiros meses de 2019, o aumento no número de mortes é de 59,9%. Se comparado à média histórica de óbitos no RS, o número atingido no primeiro semestre de 2021 é 74,3% maior.

Entre os nascimentos, o Rio Grande do Sul registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre. O valor é 3,6% menor que 2020 e 9% menor que a média de nascidos no Estado desde 2003. Com relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos caiu 7,6% no RS.

Menor número de casamentos durante a pandemia é apontado como uma das explicações

Embora não seja a regra, a série histórica do Registro Civil demonstra que o aumento no número de casamentos está diretamente ligado ao aumento da taxa de natalidade no Rio Grande do Sul, o que deve fazer com que os nascimentos ainda demorem um pouco a serem retomados, já que no primeiro semestre de 2021 o Estado registrou o segundo menor número de casamentos desde o início da série histórica.

Ainda que 16,9% menor que a média histórica de casamentos no 1º semestre no RS, o número de matrimônios em 2021 mostra uma pequena recuperação em relação às celebrações do ano passado, fortemente impactadas pela chegada da pandemia que adiou cerimônias civis em virtude dos protocolos de distanciamento social necessários à contenção da doença. Até junho deste ano, os Cartórios celebraram 14.591 casamentos civis, número 29,4% maior que os 11.274 matrimônios realizados no ano passado, mas ainda 16,8% menor que os 17.527 casamentos celebrados em 2019.

Fonte: Jornal do Comércio